Sempre quis sair daquela cidade monótona, Sempre quis me afastar daquelas ruas que levam ao mesmo lugar, Sempre quis muito mais que alguns quilómetros, Sempre quis me libertar.
Conhecer pessoas com mentes abertas, Talvez achar uma que me compreenda, Conhecer ruas que levam a paraísos distantes, E por um segundo me sentir finalmente em casa.
Sempre quis viajar, Para bem longe das mentes quadradas e dos seus olhares reprovadores, Sempre quis me perder, Dos olhares maliciosos e dos assobios a cada esquina, Sempre quis passar despercebida.
Mas a maldição me persegue, Sou a mocinha que nunca consegue,
Por um segundo sentir o sossego,
De ser apenas mais uma (invisível).
Você vai acreditar se eu disser que quero voltar
Pra minha cidade, pra minha gente,
Praquele céu que me inspira,
Praquele mar que me conforta,
Praquele ar que me enche de vida, tão puro e fresco.
Estou cansada de acordar cedo com as buzinas dos carros,
Depois de ter passado mal a noite, pelos gritos dos bêbados,
Ter um bar a cada esquina,
Isso sim, deveria ser crime.
Sem contar com ar poluído, A água mal cheirosa,
As pessoas cheias de maldade, Você não pode nem confiar na sua sombra,
O sonho acabou,
A realidade chegou,
É tarde demais para fugir??
Você acha que eu devo insistir??
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