Te encontro no vazio.

Meu docinho,
Existem tantas línguas amargas,
Tantos organismos viciados em açúcar,
Por isso tentam tirar um pedacinho de si.

Meu docinho,
Sabem o quanto fazes mal,
Sabem das guerras que podes causar,
Mas por prazer, perder 3, 4 dentes não parece mau.

O que eles não sabem,
É que quanto mais te tocam,
Mais te matam,
Quanto mais te tocam,
Mas se viciam,

Queria que fosses somente meu.

Meu docinho,
Seu contrato não é vitalício,
Apenas até se tornar uma pastilha mole e sem graça,
Você merece muito mais que isso.

Meu docinho,
Eles tem os dentes pobres,
Houveram outros antes de ti,
Haverão outros depois de ti,
Não dê a eles o que te pedem.

Fica comigo… sei fazer caramelo

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